Letra: Dom Aquino Corrêa
Música: Emílio Heine
0,5 |
0,5 |
1 |
0,5 |
0,5 |
1 |
0,75 |
0,25 |
2 |
1 |
RE |
RE |
SOL |
SOL |
SOL |
LA |
SI |
DO8 |
RE8 |
SI |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
3 |
0,75 |
MI8 |
MI8 |
RE8 |
SOL |
LA |
SI |
SI |
SI |
LA |
MI |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
2 |
1 |
0,75 |
MI |
LA |
LA |
LA |
SI |
SI |
SI |
DO8 |
LA |
SI |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
3 |
0,75 |
0,25 |
DO8 |
RE8 |
SOL8 |
RE8 |
SI |
DO#8 |
LA |
RE8 |
RE8 |
RE8 |
1 |
0,5 |
0,5 |
1 |
0,5 |
0,5 |
2 |
1 |
0,75 |
0,25 |
RE8 |
RE8 |
SI |
DO8 |
SI |
LA |
LA |
SOL |
RE8 |
RE8 |
1 |
0,5 |
0,5 |
1 |
0,75 |
0,25 |
2 |
0,5 |
0,5 |
1 |
RE8 |
LA |
SI |
DO8 |
MI8 |
RE8 |
RE8 |
MI |
MI |
LA |
0,5 |
0,5 |
1 |
0,75 |
0,25 |
2 |
1 |
0,75 |
0,25 |
1 |
LA |
LA |
SI |
MI |
MI |
DO8 |
LA |
SI |
DO8 |
RE8 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
3 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
FA#8 |
RE8 |
SI |
LA |
LA |
SI |
SI |
SI |
SI |
SI |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
2 |
1 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
SI |
DO#8 |
RE#8 |
RE#8 |
MI8 |
SI |
RE8 |
RE8 |
RE8 |
RE8 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
3 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
RE8 |
RE8 |
DO#8 |
MI8 |
RE8 |
RE8 |
RE8 |
SOL8 |
FA#8 |
MI8 |
1 |
0,75 |
0,25 |
2 |
1 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,5 |
0,5 |
RE8 |
DO8 |
SI |
LA |
MI8 |
SI |
SI |
RE8 |
SOL |
SOL |
1 |
0,75 |
0,25 |
2 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
1 |
SI |
LA |
LA# |
SI |
RE8 |
RE8 |
SOL8 |
FA#8 |
MI8 |
RE8 |
0,75 |
0,25 |
2 |
1 |
0,75 |
0,25 |
1 |
0,75 |
0,25 |
0,5 |
DO8 |
SI |
LA |
MI8 |
FA#8 |
SOL8 |
SI8 |
SOL8 |
SI |
RE8 |
0,5 |
0,5 |
2 |
LA |
LA |
SOL |
H I S T Ó R I C O
Os dados foram extraídos, na íntegra, do site da SEDUC-MT, como fonte informativa para nossos estudantes de flauta doce da Escola Estadual Dr. Guilherme Freitas de Abreu Lima.
“O Hino oficial do Estado de Mato Grosso foi criado pelo decreto n.º 208, de 05 de setembro de 1983. Por iniciativa do governador Julio José de Campos, oficializando a letra do poema “Canção Matogrossense”, de autoria de Dom Francisco de Aquino Corrêa, e música do maestro e tenente da Polícia Militar Emilio Heine, cantado em público pela primeira vez durante a cerimônia das comemorações do bicentenário de fundação de Cuiabá em 08 de abril de 1919.
BREVE HISTÓRICO - Dom Francisco de Aquino Corrêa foi arcebispo de Cuiabá e governante de Mato Grosso no período de 1918 a 1922. Nasceu em Cuiabá em 1885, faleceu em São Paulo, em 22 de março de 1956. Além de ser o bispo mais novo do mundo, foi o único mato-grossense a compor o quadro da academia Brasileira de letras. Escritor e poeta, foi o grande incentivador da criação da Academia Mato-grossense de Letras e o criador do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, do qual foi eleito Presidente Perpétuo.
A grande extensão territorial do Estado no início de sua formação, abrangendo os municípios de Ponta Porã e Guaporé, hoje respectivamente anexados ao Mato Grosso do Sul e Rondônia, justifica a referência das cidades de Corumbá e Dourados na letra do hino mato-grossense. Mesmo havendo o desmembramento dos estados (criação do Mato Grosso do Sul) o Mato Grosso continuou sendo o terceiro maior estado brasileiro.
Durante longa data, o hino, mesmo não sendo oficial foi cantado nas escolas; a não-oficialização do hino possivelmente tenha ocorrido por fatores políticos diversos advindos dos sucessores de Dom Francisco de Aquino Corrêa. Com a implantação do “Estado Novo” todos os símbolos oficiais do estado foram abolidos, restabelecendo-se seu uso em todos os estados, sendo que Mato Grosso só apresentava como símbolo a bandeira e o brasão de armas.
Letra: Dom Aquino Corrêa
Maestro: Emilio Heine
Limitando, qual novo colosso,
O ocidente do imenso Brasil,
Eis aqui, sempre em flor. Mato Grosso,
Nosso berço glorioso e gentil!
Eis a terra das minas faiscantes,
Eldorado como outros não há
Que o valor de imortais bandeirantes
Conquistou ao feroz Paiaguás!
(BIS)
Salve, terra de amor, terra do ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Terra noiva do Sol! Linda terra!
A quem lá, do teu céu todo azul,
Beija, ardente, o astro louro, na serra
E abençoa o Cruzeiro do Sul!
No teu verde planalto escampado,
E nos teus pantanais como o mar,
Vive solto aos milhões, o teu gado,
Em mimosas pastagens sem par!
Hévea fina, erva-mate preciosa,
Palmas mil, são teus ricos florões,
E da fauna e da flora o índio goza,
A opulência em teus virgens sertões.
O diamante sorri nas grupiaras
Dos teus rios que jorram, a flux,
A hulha branca das águas tão claras,
Em cascatas de força e de luz.
Dos teus bravos a glória se expande
De Dourados até Corumbá,
O ouro deu-te renome tão grande
Porém mais, nosso amor te dará!
Ouve, pois, nossas juras solenes
De fazermos em paz e união,
Teu progresso imortal como a fênix
Que ainda timbra o teu nobre brasão.”
Fonte: https://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=211&parent=208
|
4 |
ÁREA DE LINGUAGEM/ MÚSICA
Título do Projeto: A contribuição da flauta-doce no processo de desenvolvimento cognitivo do educando.
Faixa etária: A partir dos dez anos.
Duração: 8 meses
Justificativa:
Este trabalho tem por finalidade levar os alunos a compreenderem as principais características da flauta-doce e sua influência na vida musical de todos eles.
Esse instrumento garante condições favoráveis para que os educandos desenvolvam, participem e se tornem autônomos no processo de iniciação musical, como forma de inclusão nessa modalidade que ora passa a fazer parte, também, do currículo de ensino.
Todos os sentidos e significados possíveis ligados à música serão explorados pelos jovens por meio de atividades que lhes mostre o mundo sonoro interligado à escrita, a partir do estudo das teorias, técnicas, cantigas populares e hinos tradicionais.
É importante que os educandos conheçam o universo musical da flauta-doce, pois isto torna o caminho da aprendizagem mais significativo, sobretudo quando eles têm a oportunidade de tocar também o instrumento por eles confeccionado.
Portanto, o referido trabalho é de suma importância para o desenvolvimento intelectual e social dos alunos envolvidos no projeto.
Fundamentação Teórica:
A música é uma atividade humana milenar, tendo suas origens com os povos primitivos. Ela reúne diversas habilidades, e tem o intuito de não somente divertir e encantar as pessoas, porém dar-lhes a oportunidade de desenvolver suas potencialidades artísticas.
Entre as diversidades que a arte sonora contempla, podemos citar a ópera, o tango, frevo, samba, jazz, rock, vanerão, rasqueado, baião etc. É nesse mundo de ritmos e gostos que os nossos jovens crescem e constroem seu universo emocional e estético.
Há indícios arqueológicos de que a flauta teve grande importância na vida dos egípcios, gregos e romanos.
Em sua monografia de licenciatura em música, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Noara de Oliveira Paoliello diz que a flauta doce tem uma dupla função: primeiro, como instrumento artístico, cujo apogeu se deu por volta do período barroco e, segundo, por ser um instrumento de iniciação musical. Tanto que os saxofonistas geralmente começam o aprendizado pela flauta.
No Brasil, país de culturas diversas, onde frevo, samba e estilos outros existem, os alemães que para cá vieram tiveram relevante contribuição para a difusão da flauta. Já no Nordeste, ela se consolidou como instrumento musical do interior, na figura do pífano ou pife. Seja como for, não resta dúvidas de que a flauta doce é mesmo um dos melhores instrumentos de iniciação quando se pensa na linguagem musical em sua forma teórica e prática, perpassando pelo mundo da escrita em pentagramas.
Enfim, a música, na educação, desenvolve a capacidade criativa, intelectual, a concentração e disciplina, de modo que a escola deve incentivá-la sempre, criando meios para sua prática efetiva.
Objetivo Geral: Desenvolver a linguagem musical nos educandos e propiciar a eles contato com a flauta doce e o conhecimento das técnicas de tocar e confeccionar este instrumento milenar.
.
Objetivos específicos:
- Adquirir conhecimentos sobre a história da música.
-Conhecer teorias sobre o som e seus aspectos físicos, enquanto fenômeno vibratório
- Conhecer vários tipos de flauta doce.
- Dominar a técnica de como confeccionar e tocar o instrumento.
- Conhecer diferentes estéticas musicais.
- Conhecer vários tipos de profissionais que trabalham com música.
Procedimentos didáticos:
- Informação histórica sobre como o homem desenvolveu a música e a origem da flauta doce em textos e vídeos educativos.
- Estudo de partituras e grafogramas.
- Apresentação pública das primeiras músicas após três meses de projeto.
- Oficina de confecção da flauta doce de PVC, de bambu ou em alumínio.
Avaliação:
A avaliação será feita através de registros (escritos, fotográficos e vídeos) pelo professor instrutor, observando o envolvimento do aluno no projeto, a criatividade, o espírito coletivo e o conhecimento alcançado.
Referências bibliográficas:
AUGUSTIN, Kristina.Um olhar sobre a música antiga: 50 anos de história no Brasil. Rio de Janeiro: K. Augustin, 1999.
FRANK, Isolde Mohr. Pedrinho toca flauta doce – 1º e 2º vol. São Leopoldo: Sinodal, 2004.
GUIA, Rosa Lucia do Meres. Tocando flauta doce - pré-leitura. Belo horizonte, 2004.
LIRA, Ilma. Rumo a um novo papel da flauta doce na educação musical brasileira. Dissertação de Mestrado apresentada no Departamento de Música da Universidade de York, Inglaterra, 1984.